Comerciantes de Caieiras fazem novo protesto pela reabertura

Foto: Reprodução/Facebook.
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Com faixas em que se podiam ler mensagens como “O comércio pede socorro. Precisamos abrir todos os dias”, “Todo comércio é essencial”, “Queremos trabalhar”, “Não somos culpados” e “Se nos deixarem em casa, paguem nossas contas”, um pequeno grupo de comerciantes caieirenses voltou a protestar, pedindo ao prefeito Lagoinha para não seguir as determinações do Governo do Estado relativas à fase vermelha do Plano SP, que endurece as regras de funcionamento de várias atividades e afeta principalmente o comércio.

Foto: Reprodução/Facebook

Circula pelas redes sociais o vídeo do momento em que o grupo encontra um veículo Gol onde o prefeito Lagoinha estaria. Ao se deparar com os comerciantes, o veículo dá a marcha ré e desce a Rua Flávio Augusto de Moraes na contramão, enquanto o autor do vídeo diz que eles apenas queriam conversar com o governante municipal.

Recuo?

A Redação do Expresso Urbano teve acesso a um parecer expedido pela Secretaria de Negócios Jurídicos da Prefeitura, em que é detalhada a relação de estabelecimentos que podem funcionar nesta fase vermelha, instituída pela Decreto Municipal 8.441, de 03 de março de 2021.

Numa lista, literalmente, de A a Z, a Prefeitura de Caieiras libera o funcionamento de uma infinidade de atividades, o que inclui também o comércio, desde que seja em sistema Drive-Thru ou Delivery, bem como de bares e restaurantes, não sendo permitido o consumo no local.

Taxa de ocupação de leitos

Enquanto isso, a taxa de ocupação de leitos de UTI continua acima de 80%. De acordo com boletim oficial divulgado hoje pela Prefeitura de Caieiras, o índice de leitos de terapia intensiva ocupados é de 85,71%. Vale lembrar que Caieiras não tem leitos de UTI na rede pública, apenas no sistema particular de saúde. Os leitos citados no boletim são consorciados, ou seja, divididos por todos os cinco municípios da região.

Redação entrou em contato com a assessoria de imprensa do prefeito sobre o ocorrido, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.

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