Cardiologista é o novo Ministro da Saúde do Governo Bolsonaro

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado.
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Marcelo Queiroga é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Em meio à pior fase desde o início da pandemia, o Brasil troca mais uma vez seu Ministro da Saúde. Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, é o quarto a ocupar a pasta desde o ano passado.

O médico cardiologista Marcelo Queiroga foi confirmado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como substituto do general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde.

O presidente elogiou Queiroga e prometeu continuidade no que acredita ter sido um bom trabalho de Pazuello, em especial no que diz respeito às vacinas.

Apoiador do “capitão”, Marcelo Queiroga chegou a postar, em julho de 2019, uma foto de Bolsonaro conversando, no Congresso, com o então deputado Enéas Carneiro, fato que o médico definiu como “registro histórico do encontro de dois grandes brasileiros”.

O médico é o atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e tem bom trânsito em Brasília e no governo, tendo sido convidado este ano para integrar a direção da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Ele é graduado em Medicina pela UFPB (Universidade Federal da Paraíba), especialista em cardiologia e é doutorando em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, em Portugal.

Atualmente, dirige o departamento de hemodinâmica e cardiologia intervencionista (Cardiocenter) do Hospital Alberto Urquiza Wanderley (Unimed João Pessoa) e é médico cardiologista intervencionista no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, também na Paraíba.

Outra cardiologista, Ludhmila Hajjar, tinha o nome cogitado para assumir o Ministério, mas recusou o convite do presidente, de quem tem uma visão diferente sobre as medidas de combate à pandemia. Hajjar é favorável ao isolamento social e à vacinação em massa da população.

Antes de Queiroga e Pazuello, passaram pelo Ministério da Saúde o médico oncologista Nelson Teich, que não ficou nem um mês no cargo, e Luiz Henrique Mandetta, que perdeu o cargo por discordar do modo de Bolsonaro de conduzir a pandemia, quando esta estava apenas no início.

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