Boi na Linha #3 – Cheios de manias

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Era uma história muito engraçada…

Era uma história muito engraçada da Província que não tinha nada, ninguém podia se alimentar, porque comida não tinha lá, ninguém podia interferir, se não o moço dava “pití”, ninguém podia trabalhar, porque o vírus estava lá, ninguém podia nem contestar, se não o gado ia atacar.

A Província roubou a cena

A Província ficou famosa: não teve somente 5 minutos de fama, teve 10. Os holofotes estão todos na Província, isso mostra que a estratégia do marketeiro do sonsórcio está funcionando, ele está roubando a cena, se era do jeito que ele queria, não sabemos, mas temos uma certeza: o nome dele está em alta na mídia.

O mercadão do sonsórcio está com promoção!

Tem frutas com metade do preço, chocolates com valores baixos, mas o que mais animou a população foi a promoção imperdível de mortadela: na compra 1kg, ganha mais um de brinde e quem levar vai fazer a festa. Mas cuidado, o produto tem grande quantidade de gordura saturada e sódio, então, não abuse!

Veloz e furioso

Nos últimos dias, muita gente pensou que estavam acontecendo gravações de um novo filme da franquia “Velozes e Furiosos” no sonsórcio, mas essa informação é mentira. As cenas gravadas foram apenas de um grande fiel do marketeiro, que estava tentando desesperadamente encobrir provas que mostrassem que o novato não sabe o que está fazendo.

A cena foi tão impactante que foi parar nos holofotes. Fontes afirmam que o misterioso furioso foi tão convincente em sua perseguição que está cotado para atuar nos próximos filmes da franquia.

É devagar, é devagar, devagarinho…

A turma do ensino médio não tem o conhecimento básico de suas funções. Chega a ser triste acompanhar essa galerinha. Estão sempre atrasados, cometem erros inadmissíveis… deve ser porque estão muito ocupados nas redes sociais. Mas, quanto tempo essa turma tem? Quando eles vão perceber que com nota baixa ninguém passa de ano?

Zap

A turminha do novato adora as redes sociais! Gosta tanto que parece que só existe o mundo virtual. É zap no horário de expediente, é textão mal educado nos grupos passando pano para limpar a barra do novato e até fazendo paródia…

Enquanto isso, promovem um verdadeiro ronbo (sic) nos cofres públicos. A saga continua!

Pediu truco!

O Fiel Companheiro não abandona o novato de jeito nenhum. Como ele gosta de empreender, tudo indica que ele abrirá outro negócio em breve, mas dessa vez nada de comida, parece que será uma loja de panos, pois o mesmo adora passar pano por cima dos erros de seu amigo.

Multifuncional

O Fiel Companheiro, além de empreendedor, vai investir na carreira de professor. Isso mesmo que você leu! Ele quer ensinar política com um curso rápido e prático para aqueles que não entendem nada sobre o assunto. Até parece que ele está falando dele mesmo, mas na verdade, é para intimidar aqueles que questionam ele e seu amigo marketeiro. A intenção é ensinar que tudo que ele e o novato marketeiro estão fazendo está correto e não têm motivos para contestar. Fique de olho que em breve as vagas estarão abertas!

CPI da Pandemia

Demorou, mas saiu da gaveta! O Capitão Cloroquina e seus aliados tentaram, tentaram, mas não deu! Precisou de ordem do STF para que o Senado abrisse a CPI da Pandemia, para investigar as responsabilidades e omissões do Governo Federal no enfrentamento da Pandemia. Pras bandas de cá, tem aspirante a vice contra a investigação dos gastos governamentais durante a Pandemia. Pensa se a CPI resolver bater nas portas dos governos e prefeituras… Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

Ultraje a Rigor

O Pacífico não está tão pacífico. A paz parece não ser uma opção desde que ele flagrou um colega tomando uma loira gelada (extra)oficial. Ultrajes a Rigor estão sendo disparados tal qual uma metralhadora giratória.

Cheios de manias

Os fazedores de leis das terras do Juquery e das Arábias da Cantareira parece que não perdem a mania de propagandear o que não precisa. É mato cortado pra lá pra manter a cidade limpa, solicitação de pintura de prédio e de rua pra cá, enquanto a fiscalização fica pras cucuias. Só falta fotinha apontado pro mais novos feitos em parceria com reizinhos e sultões… mas, convenhamos, que isso é “demodê” demais, né?

Procura-se

Atenção! Atenção! Procura-se enfeite perdido. O enfeite do novato não é visto faz um bom tempo. Ele, que deveria aparecer com muita frequência, sumiu. Alguns dizem tê-lo visto no último andar, mas parece ser apenas mais uma lenda urbana. Aqueles que sentem falta do enfeite podem tentar localizá-lo por meio de GPS automotivo. O enfeite adora se esconder em veículos que são utilizados indevidamente.

Nem com lâmpada mágica…

Lá nas Arábias da Serra da Cantareira, querem tapar o sol com a peneira. (Até rimou!)
Em vez de colocar mais tapetes voadores à disposição, a propaganda é de antisséptico. Não que não seja importante, mas, nesse caso, se conseguissem aumentar a oferta de tapetes, menos pessoas dividiriam o mesmo espaço. Desse jeito não tem gênio da lâmpada que faça milagre, né, Sultão?

Na cola

Colou e se deu mal! A Pupila e o Tesouro estão na mira do Tribunal de Contas. Não bastasse copiar e colar na cara dura, contrata pagando mais do que o mercado. Quem se de mal nessa? Por enquanto, o tesouro do Piscinão de Ramos (de Azevedo), mas, pau que bate em Chico, bate em Francisco…

Entornou o caldo

Pra quem tinha pretensão de ser o Cacique do Juquery todo e conquistar uma boquinha na Capital Federal, o Legado pode ser justamente o que vai azedar os planos. Mais um que precisa participar do curso de leis para aprender que legislar em causa própria dá ruim…

Gabinete do ódio

Com a informação na palma da mão (estamos gostando de rimas hoje, desculpa), às vezes fica difícil saber o que é verdade e o que é mentira. Nesse contexto, surgem as milícias digitais dos famosos “gabinetes do ódio”, que parecem estar bem ativos pras bandas de cá.
E pior: por gente que jura que não tem “político de estimação”, mas não pode ver uma notícia baseada em dados concretos e seguindo os princípios da ética jornalística que já desconfia, só porque mostra a verdade que os seus políticos de estimação não querem que sejam publicadas.
Curiosamente, é essa a função do jornalismo: tornar público o que querem esconder.

“Boi na Linha” é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.

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