SITSESP alerta para insegurança causada por afastamento de agentes da Fundação Casa, em Franco da Rocha

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Justiça da comarca de Franco da Rocha tem afastado agentes da Fundação Casa após denúncias de agressão a menor ganharem espaço na mídia. Presidente do SITSESP participou de audiência com o juiz Rafael Campedelli, sobre o assunto.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Socioeducativo do Estado de São Paulo (SITSESP), Neemias de Souza, esteve em Franco da Rocha para alertar o Judiciário sobre o impacto dos afastamentos de agentes socioeducativos nas unidades da Fundação Casa, em Franco da Rocha.

Relatos indicam que o Judiciário tem realizado diligências nas unidades, resultando no afastamento de profissionais, com base em denúncias de suas atividades.

Diante da gravidade da situação, o SITSESP solicitou com urgência uma audiência com o juiz Rafael Campedelli, que prontamente atendeu ao pedido, trazendo para a reunião representantes da Defensoria e do Ministério Público.

O objetivo da audiência foi sensibilizar a Justiça e as demais entidades envolvidas sobre o quanto é traumático o processo, destacando o impacto que os afastamentos têm trazido para a segurança do sistema com possibilidade de conflitos e fugas, além do impacto no emocional do agente socioeducativo devido ao linchamento público da categoria.

O magistrado Rafael Campedelli agradeceu a disposição para o diálogo, reconhecendo representatividade do SITSESP, e declarou ainda ter admiração pelos trabalhadores e reconheceu a excelência dos serviços prestados à sociedade.

Por diversas vezes durante a reunião, concordou com os argumentos do presidente Neemias, e assumiu o compromisso de reavaliar as ações da Justiça.

Franco da Rocha abriga quatro centros socioeducativos da Fundação Casa, onde foram registrados 20 afastamentos, incluindo 2 diretores, 9 coordenadores e 9 agentes, no último ano.

Neemias reiterou seu respeito e confiança na Justiça, enfatizando a crença na inocência dos profissionais, considerando como prematuros os afastamentos. “A categoria é composta por homens e mulheres, trabalhadores comprometidos em cumprir a medida socioeducativa ressocializando os adolescentes. Acreditamos que o andamento do processo demonstrará que as denúncias são infundadas e plantadas para prejudicar os profissionais”, afirmou.

Além da audiência com o magistrado, o presidente Neemias, acompanhado pelos diretores Isabel, Fabiano, Salomão e Joel, visitou as unidades, reiterando o compromisso do Sindicato em atuar com firmeza e representatividade, oferecendo apoio aos trabalhadores em todos os momentos.

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