São Paulo volta para a fase vermelha e diminui restrições

O estado de São Paulo voltará, a partir de segunda-feira (12) e até o dia 18 de abril, para a fase vermelha do Plano São Paulo. De acordo com o governo paulista, apesar da desaceleração dos indicadores, ainda não é o momento de uma abertura maior.

Com a volta para a fase vermelha, eventos esportivos sem público e escolas voltarão a ser liberados, bem como o atendimento presencial nas lojas de material de construção e a modalidade de retirada (take away) nos restaurantes.

As escolas também ficam autorizadas a receber alunos. As prefeituras podem criar regras específicas para as escolas municipais e particulares.

No entanto, está mantida a proibição de cultos religiosos presenciais (decidida ontem pelo Supremo Tribunal Federal) e as recomendações de teletrabalho e de escalonamento de horários alternados para os setores de serviços, do comércio e da indústria. Também será mantido o toque de recolher das 20h às 5h.

Restrições têm trazido resultados positivos

Só no estado de São Paulo, as mortes por Covid-19 já passaram de 80 mil, de acordo com a última atualização. Apesar de ainda estar em um patamar alto, o número de ocupação de leitos de UTI tem caído nos últimos dias. Pela primeira vez nas últimas três semanas, o índice de ocupação ficou abaixo de 90%.

Em Franco da Rocha, uma das cidades da região metropolitana que mais sofreu com o aumento de contaminações e internações, o Hospital de Campanha opera, neste momento, com 71% da taxa de ocupação, com 34 pacientes internados no local.

De acordo com a prefeitura da cidade, a taxa de ocupação dos leitos regionais de UTI é de 91,7%. Ainda assim, cinco pessoas, em estado grave, aguardam transferência para um leito de UTI, via CROSS.

Novas informações, no entanto, dão conta que, nas últimas 48 horas não foram registrados óbitos de pacientes que estavam à espera por leitos de UTI. Só em Franco da Rocha, 58 pessoas morreram aguardando transferência.